terça-feira, 17 de agosto de 2010

As mídias como aliada na discussão e difusão da temática “diversidade”

A internet como meio de interação social e o pragmatismo da diversidade cultural.
O perfil do homem contemporâneo é a busca por uma primazia de aceitação em todos os níveis dos sociais. Atualmente o domínio das tecnologias tem sido um grande nivelador dessa pirâmide social. Mas como poderíamos utilizar as mídias como aliada na discussão e difusão da temática “diversidade”, a fim de aplicá-lá em nossa prática docente? Poderíamos sem duvida discorrer sobre o assunto de forma singular um ponto de vista ou vertente, mas ao retratarmos a dinâmica social por meio da difusão da diversidade temos que eivar as argumentações com a imparcialidade e o pluralismo ideias.
Em uma vertente bem taxativa sobre o tema diversidade, gostaríamos de pontuar algumas palavras chaves como: reeducação, valorização, preservação da identidade própria de cada individuo ou sociedade. Quando falamos de reeducação com ênfase na questão da diversidade vale apena relembrar algumas etapas de modelos de avaliação onde o educador terá como base uma analise formativa e diagnóstica de sua atividade docente. Tomemos como exemplo os professores de português nas questões da grafia, é bastante visível entre os jovens que são os que mais dominam as Tics uma desorganização e desestruturação das palavras no ato da escrita. Em Chates, Orkut, MSM entre outros a língua sofre verdadeiras mutilações por parte de seus usuários que no âmbito da presa tentam vencer o tempo, os alunos vão substituindo a grafia correta por códigos e abreviações fora da formalidade e do padrão estabelecido pela norma culta. Nesse caso temos um prejuízo que terá proporções desastrosas no futuro, a saber, vestibulares, concurso e redações ainda não utilizam este fenômeno da diversidade como meio legal de avaliação.
De olhar atento o educador teria a sua frente uma das maiores ferramentas educacionais a seu favor o ERRO, sim o erro ele iria criar situações problemas analises, comparações da escrita e a leitura, irei trazer uma pessoa que não dominasse as Tics que não conhecesse os códigos e lhe pediria para ler, então todos se surpreenderiam ao ver que o leitor não iria entender quase nada do texto. O professor transformaria o erro em acerto mostrando onde a diversidade teve sua falha realizada pela falta de ética, reflexão e critica de seu usuário. Há outro fator bem mais complexo quanto a questão da grafia especificamente, os códigos em alguns acasos é grito silenciado de alguém que não sabe escrever corretamente e que se refugia no “desconhecido” para fazer parte do processo.
Sem duvida podemos poderíamos utilizar a mídia como aliada na discussão e difusão da temática “diversidade”, alunos de cursos de línguas que antes tinham que fazer intercambio cultural fora de seus países agora o fazem por meio da internet desenvolvendo um conhecimento plural, globalizado; um exemplo claro é nos curso como Inglês, os alunos de língua inglesa almejavam ganhar bolsas foram para terem contato com língua nativa, hoje com alguns recursos tecnologias essa barreira foi transpassada.
Quando falamos da diversidade cultural por meio das mídias não estamos obrigatoriamente falando de nova cultura, e sim culturas que sofreram transformações por meio da cibercultura; o grande desafio dessa nova dinâmica social e atrelar dois sentidos básicos: tradição e modernidade e quem está incumbido dessa árdua missão são os profissionais que fazem a educação nos seus mais variados níveis. Com essa postura se ampliaria e melhoraria a pratica docente e se desenvolveria uma educação de qualidade e democrática.
Historiador Professor Santiago Dantas

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tecnologia transforma o ambiente escolar?

Tecnologia transforma o ambiente escolar?
Neste contexto cabe varias ponderações que vão desde o processo evolucional que ora acomete o mundo globalizado, sabe-se que há uma política econômico-educacional por traz de toda essa nova realidade. Para países como o Brasil denominado pelas super potencias como país subdesenvolvido este desafio é visto como uma chance de se equiparar a política vigente.
Tomemos como ponto de partida a indagação que tecnologia dentro do seio escolar não é nada novo, isto será observado apartir da concepção que temos de tecnologia e tipos de educação. O ambiente escolar da era digital vem sentido a urgência onde a escola deve se inteirar de todas as tecnologias em prol da educação, fica claro o grande desafio da pratica docente, pois boa parte da clientela educacional já porta uma gama de conhecimento prévio do assunto que dentro do ambiente escolar voltado para a educação formal terá a incumbência de reeducar-se e reeducar a sociedade.
ParaChaves (2006),
“ cabe a escola “concentrar seu esforço naquilo que realmente importa na
inclusão digital, a saber: capacitar seus alunos para integrar a tecnologia na sua vida e nos seus
afazeres, desenvolvendo, com a ajuda da tecnologia, as competências necessárias para melhorar a
qualidade de sua vida”.
Tendo em mente essa postura é que Paulo Freire pontua da seguinte forma:
Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu “destino” não é um dado mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade”.

Fenômenos como a cibercultura expôs ao exercício do magistério uma procura a inclusão digital, tantas são as ferramentas metodológicas oferecidas que chegam a dar um “nó na cabeça” do educador não politizado a nova realidade.
As ferramentas como links, blogs, twitter, webcam, e-mail, data show, pendrive, entre outros recursos como tipos de arquivos, tipos de programas requer do educador uma valorização ao estudo dinâmico e dinamizado onde o aluno terá um papel fundamental em um modelo educativo voltado a mediação de ambas as partes uma avaliação formativa e diagnostica, uma facilitação com relações interpessoais. Com isso entendemos o que Sancho conclui:
“A interação do indivíduo com as tecnologias tem transformado profundamente o mundo e o próprio indivíduo”. (SANCHO, 1998, p.30)

Segundo Moran: “os computadores se incorporam ao dia-a-dia da escola de forma que:
Ensinar com a internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas
do ensino[...]. A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para saber
compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a
comunitária e a tecnológica”.
O ambiente escolar pode dentro de a nova temática ofertar um ensino sem fronteiras, democrático e universal. Virtual é a palavra de ordem, onde cada uma trabalhará a autonomia, auto-estima, a ética, a gestão do tempo e dos saberes por meio dos fóruns, chates, plantão onlie e outras ferramentas e dispositivos.

[...]“A Informática pode ser caracterizada como instrumento para a ampliação de linguagens e, também, como disciplina potencializadora dessa caracterização. Cada Unidade Escolar assumirá a tendência mais apropriada.” [...] (BAHIA, 1998)
Neste espaço virtual o saber é algo a ser compartilhado, valorizado e não depositado de forma hierárquica, todos são agentes colaboradores para um conhecimento universal e universalizado. A internet tornou o maior símbolo de ambiente escolar, Moran (2007) considera que:
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam
atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se
acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe
um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito
complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de
aula prontos - e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los
mecanicamente na sala de aula.
Moran pontua a grande quebra de paradigmas que terá o tradicional que não busque trabalhar tradição e modernidade ele será expelido da realidade vigente. A escola deve antes de tudo mostrar ao mundo que ela está dentro do processo e não excluída dele e seus profissionais agora mais do que nunca com sede de saber , dentro desta realidade a escola desempenhará um ensino diverso, multidisciplinar, com facetas que se auto ajustarão os mais problemáticos campos. Hoje é sem duvida indivisível ensino e tecnologia, deixar o aluno fora dessa realidade é privá-lo na mais nova filha da sabedoria ela pode dar a motivação que os alunos e professores tanto precisam.,
Historiador Professor Santiago Dantas
Referencias Bibliográficas:
Aprendiz do Futuro: cidadania hoje e amanhã/ Gilberto Dimistein – 10.ed. São Paulo: ÁTICA, 2005.
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/ Paulo Freire. – São Paulo: Paz e terra, 1996.
comunidadepraxis.com.br/eduead/file.php/1/Tomo1.pdf crteareasul.pbworks.com/f/AmbientesdeAprendizagem.pptredeabe.org.br/Monografia.pdf www.franca.unesp.br/oep/Eixo%201%20-%20Tema%202.pdf -lsm.dei.uc.pt/.../txt20037291261O%20desenvolvimento%20de%20projetos.pdf -www.ceamecim.furg.br/viii_pesquisa/trabalhos/116.doc -pedtec.blogspot.com/ - saladeaula.terapad.com/index.cfm?fa...from... -

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