quinta-feira, 11 de março de 2010

E-LEARNINIG

Uma das marcas da era contemporânea é o aperfeiçoamento de suas técnicas, desde a revolução industrial do século XVIII e a revolução tecnologia do século XX, o homem vem exercitando constantemente busca pela perfeição e superação nos seus mais diferentes níveis. No campo educacional, tendo como uma de suas premissas atenderem as exigências de mercado e a inclusão do individuo no novo contexto social que EAD traz uma proposta de qualificação dos recursos humanos e favorece a procura de programas de formação em uma modalidade que transpõe barreiras por meio da internet, é o conhecimento global.
O e-learning é o resultado, ou a fusão da união do ensino auxiliado á tecnologia e a educação á distância. No Brasil desde 1999, vem crescendo o seu uso pelas empresas privadas como um meio de economia , rapidez e ultrapassar barreiras geográficas no treinamento de seus funcionários na aquisição de conhecimentos relativos a novos produtos e serviços ao público.
Para apóio dessa modalidade de ensino á distância foram desenvolvidos os LMS’s (Learning Management System), que são sistemas de gestão de ensino e aprendizagem na web. Todas as informações e instruções são hospedados nos servidores das empresas através da internet ou na intranet. Softwares foram projetados para compor as salas de aulas virtuais, favorecendo a interação entre os vários participantes atuantes no ambiente virtual. No e-learning todas as etapas de ensino são pré-programadas e divididas em módulos. Diversas ferramentas são usadas no processo de aprendizagem como, os fóruns, chats, webconferências , e-mails, vídeos e links com fontes externas de informações. Esse tipo de treinamento pode ser montado pela própria empresa ou por fornecedores desse serviço.
O que difere a e-learning da metodologia tradicional é a praticidade, são as rupturas didáticas presente, desde o momento em que ela se dispõe a uma pratica educacional onde não exige a obrigatoriedade de um regime presencial, esta propondo uma pomada de conscientização no campo da aprendizagem, onde os envolvidos neste processo desenvolvem mutuamente a discência e docência devem ter como referencial a palavra superação. No e-learning a interatividade disponibilizada pela internet, intranet, e pelos ambientes de gestão, onde está alocado o e-learning, de acordo com a corrente sócio-interacionista; propicia um grande centro de comunicação entre aprendizes, orientadores e o meio. A interação acontece em quatro níveis que são: Aprendiz/Orientador; Aprendiz/Conteúdo ; Aprendiz/Aprendiz e Aprendiz/Ambiente. E quais seriam os pilares da e-learning são tecnologia, conteúdo e gestão e que a ausência de qualquer um desses elementos torna incompleto um projeto de ensino a distância. Ou seja, o perfil do educando e do educador é algo determinante, de nada vale toda inovação se não tiver uma política de inclusão, os desenvolvimentos tecnológicos e a utilização das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) não são, por si só, uma solução para a temática da formação.
Para 2010, a expectativa é manter o sucesso adquirido ao longo da década de funcionamento, utilizando metodologias próprias para atingir maior produtividade, e continuar contribuindo para o desenvolvimento do e-learning e para a disseminação do conhecimento no nosso país
Segundo a pesquisa da Global Industry Analysts (GIA), o mercado de ensino à distância deve atingir a marca de movimentação de cerca de US$ 52 bilhões ainda este ano. Somente em âmbito corporativo, em 2007 foram investidos mais de R$ 60 milhões em e-learning no Brasil.
Historiador Professor Santiago Dantas

Cibercultura

Afinal, o que é cibercultura?
Segundo André Lemos, em seu livro Cibercultura, “a cultura contemporânea, associada às tecnologias digitais, (ciberespaço, simulação, tempo real, processos de virtualização, etc.) vem criar uma nova relação entre a técnica e a vida social essa relação entre técnica e a vida social, que chamamos de cibercultura” (p.15). Assim fica claro entender que tudo que está ligado ao processo de evolução tecnológico, cientifico e digital tem correlação com a cibercultura.
A cibercultura tem seus primórdios em tempos bem remotos, não é exclusividade do século XX. Quando o homem sentiu a necessidade de comunicar-se, seja através da escrita ou sinais sonoros ele estava dando os primeiros passos para o que denominamos de cibercultura. Ao observamos os processos da evolução humana, dando ênfase ao tecnológico, o homem, seu maior propagador fica claro para nós que dentre suas intenções, uma era transpor barreiras, vencer obstáculos, superar desafios, hoje com o aprimoramento dessas técnicas o ser humano cria uma nova expectativa de vida voltada a atender as demandas da política de inclusão nas suas mais diversificas áreas do mundo globalizado. Troca de saberes, transporem horizontes, nunca dantes imaginados, com um papel didático e pedagógico os governos, sobretudo o brasileiro vem promovendo o conhecimento, a cultura, a educação atiráveis da EAD, com essa inovação no campo do saber a sociedade está tendo a oportunidade não só de estudo, mas de inserir-se as exigências do mercado de trabalho e desenvolvendo uma nova miscigenação, a digital.  Com a internet e a da EAD um simples click lhe conecta  ao mundo informatizado, essa inovação não é estandarte da sociedade contemporânea, ao consultarmos as tão volumosas enciclopédias percebemos que elas foram cobaias desta pratica vigente. Segundo a bíblia, um dos maiores difusores da EAD foi o apostolo São Paulo, itinerante e com a tarefa de admoestar as igrejas ele utilizou esta pratica com suas epistolas, a saber, aos colossenses, filipenses, etc. Esta reflexão é só para não perdemos o fio deste processo, ou seja, a preexistência das coisas tão bem frisada por COUCHOUT,

O pixel é a expressão visual, materializada na tela, de um cálculo efetuado pelo computador, conforme as instruções de um programa. Se alguma coisa preexiste ao pixel e à imagem é o programa, isto é, linguagem e números, e não mais o real. Eis porque a imagem numérica não representa mais o mundo real, ela o simula. Ela o reconstrói, fragmento por fragmento, propondo dele uma visualização numérica que não mantém mais nenhuma relação direta com o real, nem física, nem energética. (COUCHOUT, 1996, p. 42).
O que seria uma dos fatores determinantes deste processo? O que movimenta em especial a educação, seja com a EAD ou as TICs, é que o educador desperte a reflexão do aluno, a motivação e necessidade de inclusão dele com meio em que vive. Segundo DIMENSTEIN,
Os “inconformáticos” fazem parte da crescente legião de brasileiros de baixo poder aquisitivo, a maioria estudante de escola, que não quer entrar na categoria dos “sem tela”. Não ter acesso aos benefícios da informática, a chamada exclusão digital, é visto cada vez mais como obstáculo à conquistado emprego e ao progresso pessoal. ( DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Àtica,2003.p.170,

Por tanto a grande temática do processo ensino-aprendizagem é transformar erros em acertos, aprender a aprender, no cenário educativo todos são aprendizes, o homem deve ter como meta trabalhar de mãos dadas com a tradição e modernidade, a desvantagem é quando não há interação e preparação para pratica docente, exemplo claro é quando entramos em saites de relacionamentos são os erros de escrita, as enciclopédias instigavam a reflexão, hoje grande parte dos estudantes estão habituados a mecanismos como: Ctrl-C,Ctrl-V, na grande maioria dos casos nem lêem o que estão “estudando”.

Evocar a importância da cibercultura é sem duvida ressaltarmos algumas de suas finalidades como: rapidez, habilidade, com isso proporciona-se a dialética, rupturas de paradigmas do perfil do homem Ciber, tendo a consciência de que ele é o fator mudança deste cenário. Segundo Batya,
“Pode-se produzir uma divisão entre as pessoas, a saber: uma divisão entre os que têm algo que é socialmente importante e os que não têm. Esse ‘algo’no caso é a informação no sentido mais amplo do termo”.

Batya Ribeiro dos Santos. Graduada em Ciências Biológicas pela UFBa. Pós-graduada em Ecologia e Turismo pelo CEPOM. Atua como Coordenadora do Projeto Educação e Tecnologias Inteligentes na escola Municipal Pirajá da Silva.
A proposta de Piere Lévy, é que façamos a “inteligência coletiva, que possamos aprender juntos e em conjunto, diferente de antes, tenhamos  saberes de cunho universal, é a interação do conhecimento, na perspectiva de Lemos,  “ o homem vê-se compelido a estar atento, de mente aberta: fluindo dele para que possa avançar, vencer limites, quebrar barreiras”.
É relembrar as idéias de Paulo Freire, educador: existência seu pensamento numa pedagogia em que o esforço totalizador da “práxis” humana busca, na interioridade desta, retotalizar- se como “prática da liberdade”. Em sociedades cuja dinâmica
estrutural conduz à dominação de consciências, “a pedagogia dominante é a pedagogia das classesdominantes”. Os métodos da opressão não podem, contraditoriamente, servir à libertação do oprimido.
      Freire, Paulo F934pPedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra,      1987.
Historiador Professor Santiago Dantas

Técnicas de Linguagem Jurídica